Apesar de serem tratadas por muitos como sinônimos, o uso dos dois termos entre os estudiosos apresenta diferenças, a saber:
Poesia: Caráter do que emociona, toca a sensibilidade. Sugerir emoções por meio de uma linguagem. (FERREIRA, 1993)
Poema: Obra em verso em que há poesia.
Se o poema é um objeto empírico e se a poesia é uma substância imaterial, é que o primeiro tem uma existência concreta e a segunda não. Ou seja: o poema, depois de criado, existe per si, em si mesmo, ao alcance de qualquer leitor, mas a poesia só existe em outro ser: primariamente, naqueles onde ela se encrava e se manifesta de modo originário, oferecendo-se à percepção objetiva de qualquer indivíduo; secundariamente, no espírito do indivíduo que a capta desses seres e tenta (ou não) objetivá-la num poema; terciariamente, no próprio poema resultante desse trabalho objetivador do indivíduo-poeta. (LYRA, 1986)
A poesia, no seu sentido mais restrito, parte da linguagem verbal e, através de uma atitude criativa, transfigura-a da sua forma mais corrente e usual (a prosa), ao usar determinados recursos formais. Em termos gerais, a poesia é predominantemente oral - mesmo quando aparece escrita, a oralidade aparece sempre como referência quase obrigatória, aproximando muitas vezes esta arte da música.
Poema
Saudades
eu amo uma pessoa q eu numca vou esquecer,eramos dois adolescentes apaixonados mais aforça do drstino nos separou tive q mudar para outra cidade e ai ja sabe o sofrimento total hoje sei q ele tem uma nova namorada mais nos comunicamos mas morro de saudade dele hoje estou so,esperando q um possamos nos emcontrar de novo.
Soneto de Maior Amor
Maior amor nem mais estranho existe .Que o meu, que não sossega a coisa amada. E quando a sente alegre, fica triste. E se a vê descontente, dá risada. E que só fica em paz se lhe resiste. O amado coração, e que se agrada. Mais da eterna aventura em que persiste. Que de uma vida mal aventurada. Louco amor meu, que quando toca, fere. E quando fere vibra, mas prefereFerir a fenecer - e vive a esmoFiel à sua lei de cada instante. Desassombrado, doido, delirante. Numa paixão de tudo e de si mesmo.
Vinícius de Morais
Nenhum comentário:
Postar um comentário